quarta-feira, 23 de maio de 2012

A Invenção do vaso sanitário


Um vaso sanitário ou sanita é o objeto costumeiramente usado para satisfazer as necessidades fisiológicas do ser humano (urinar e evacuar). É também conhecido como bacia, privada ou trono, em linguagem mais popular no Brasil, e como retrete em Portugal.
         Apesar de relatos sobre vasos sanitários existirem há mais de quatro mil anos, o conceito moderno desse utensílio tão indispensável ao bem-estar surgiu apenas no final do século 16. O responsável pela criação semelhante à que conhecemos hoje foi o poeta inglês John Harrington, afilhado da Rainha Elizabeth I, no ano de 1596.
         Segundo a arquiteta Fernanda Araujo, "a popularização do vaso sanitário começou com o rápido crescimento demográfico, a partir da Idade Moderna, pois as Revoluções Industriais trouxeram consigo, além da inauguração da produção em larga escala e da formação da cidade moderna, novas questões sobre a higiene".
          Em 1778, o invento de Harrington ganhou um importante acréscimo. O mecânico e engenheiro Joseph Bramah, também inglês, criou a bacia sanitária com descarga hídrica, possibilitando que os dejetos fossem eliminados por sucção. "A partir da Idade Moderna, políticas públicas de saneamento tornaram-se indispensáveis, impulsionando o desenvolvimento de novas invenções complementares ao vaso sanitário, como a descarga e os complexos sistemas de esgotos", salienta Fernanda.
Assim, o vaso sanitário ganhou popularidade e se transformou em objeto de primeira necessidade nas residências, provocando a melhoria das condições de saúde de milhões de pessoas, tanto nas habitações particulares quanto nos espaços públicos.


Fonte:noticiasterra.com.br

Sanitários públicos na antiga Roma
Na Roma antiga, os espaços sanitários públicos eram sempre em forma de bancos conjuntos. Nestes não havia compartições individuais. Em frente ao banco sanitário público passava sempre um pequeno córrego ou uma valinha de água que era para os usuários fazerem as suas abluções.


Fonte: wikipédia


Curiosidades

A História do papel Higiênico
           A história mais comum a respeito do surgimento do papel higiênico, produto essencial para a higiene pessoal de todas as pessoas, relata que algo bem próximo tenha sido criado na China, por volta 875. Antes desse período, as pessoas utilizavam outros artifícios, como folhas de alface, água e até mesmo sabugos de milho.
          O papel higiênico como conhecemos hoje em dia surgiu em 1857, por meio de Joseph Gayetty, o qual tentou vender o produto em pacotes com folhas separadas. Entretanto, o mesmo foi um desastre de vendas, pois era caro e com poucas folhas. Já em 1879, os irmãos Edward e Clarence Scott iniciaram um negócio de objetos descartáveis, incluindo um papel muito macio e de fácil desintegração, o que podemos dizer que foi a primeira tentativa bem-sucedida de massificação do uso do papel higiênico


A História da escova de dente
          A escova de dente surgiu há 3 mil anos a.C., no Antigo Egito. O objeto nada mais era do que a junção de alguns ramos com as pontas desfiadas. Posteriormente, no século XV, os chineses desenvolveram um modelo de escova dental bem mais eficiente, pois se baseava em pelos de animais, com cerdas amarradas em pedaços de ossos. O grande problema era que os pelos dos bichos mofavam, além de machucar a boca das pessoas.
           Para solucionar tais inconvenientes, em 1938, nos Estados Unidos, Robert Hutson desenvolveu a primeira escova dental com cerdas de nylon. Estas escovas eram incomparavelmente melhores, pois permitiam limpar todos os dentes sem machucar as gengivas. Hoje em dia, existem diversos modelos e classificações de escovas dentais, de acordo com as preferências do usuário.

A História do creme dental
         Os cremes dentais ou pastas de dente surgiram antes mesmo das próprias escovas dentais. No Egito, as primeiras pastas de dente eram feitas para tentar aumentar a higiene bucal por meio de uma mistura de sal, pimenta, folhas de menta e flores de íris.
         De fato, os cremes dentais surgiram em 1850 por meio do trabalho do dentista americano Washington Wentworth Sheffield. Na verdade, a invenção se tratava de um pó que ajudava a limpar os dentes. Foi seu filho, Lucas Sheffield, que melhorou a invenção, alterando a fórmula inicial do produto e o colocando em tubos, da forma como conhecemos hoje em dia.


A História do sabonete

          O sabão começou a ser utilizado por volta de 2500 a.C. pelos fenícios, tendo sido empregado na limpeza da lã de ovelhas e do couro de outros animais. Nessa época, o produto era feito por meio da gordura do carneiro e de substâncias contidas nas cinzas solúveis em água de pequenas plantas.
         Os árabes e os turcos foram os primeiros a reconhecer o valor do sabão. Assim, quando os turcos invadiram o Império Bizantino, a prática do uso do produto foi difundida em toda a Europa, porém apenas os nobres tinham acesso ao mesmo. Inclusive, os membros da elite presenteavam autoridades de outros países com sabonetes.
         Até então, o sabão não possuía cheiro. Foi só no século XIX, mais precisamente em 1879, que desenvolveram um sabão perfumado: o sabonete. A partir do século XIX, devido à produção em larga escala, o custo do produto caiu, o que permitiu a massificação de seu uso e o tornou um dos principais elementos de higiene pessoal.


A História do Fio Dental

          O inventor do fio dental, produto que juntamente com a escova de dente é indispensável para nossa saúde bucal, foi um dentista de Nova Orleans, Levi Spear Parmly, em 1815. Este começou a recomendar a seus pacientes que utilizassem seu próprio fio dental, feito de seda.
           No entanto, Parmly recomendava o uso de sua invenção apenas a seus pacientes, em pequena escala. A produção em larga escala do fio dental se iniciou com a empresa Codman & Shurtleft, em 1882. Contudo, foi a Johnson & Johnson que obteve a primeira patente do fio dental, em 1898.
         Até então, o produto era de seda, diferentemente do fio dental que conhecemos hoje em dia. O fio de nylon foi desenvolvido por Charles C. Bass, o qual o melhorou bastante, aumentando sua elasticidade e principalmente sua resistência. O fio dental é tão importante para a higiene bucal pelo fato de poder eliminar certos resíduos de alimentos e placas bacterianas entre os dentes que as escovas não conseguem.


A História do Chuveiro
         O chuveiro é um aparelho essencial para a higiene das pessoas. Seus pequenos orifícios permitem que a água saia de uma forma uniforme, dando maior praticidade e economia na hora do banho. A ideia por trás dos chuveiros é bastante antiga. Sabe-se que já havia objetos semelhantes no Egito e na Grécia Antiga. O aquecimento da água era feito de forma separada, por meio da queima de lenha.
          Após a Revolução Industrial, o aquecimento a gás foi introduzido nos Estados Unidos e na Europa. Não era à toa que esta forma de aquecimento tenha se difundido apenas nos países desenvolvidos, uma vez que a mesma requeria uma eficiente rede de distribuição de gás.
         No Brasil, por exemplo, isso era praticamente inexistente. Foi a partir daí que, em 1940, surgiu no país a ideia de um chuveiro elétrico. Sua concepção era bastante simples: uma resistência composta por metais com altos pontos de fusão (ou seja, que não se derretiam com facilidade) aquecia a água. Entretanto, o aparelho não era muito seguro, uma vez que não possuía uma isolação eficaz.
         Foi na década de 60 que, com o uso do plástico, os chuveiros se tornaram bem mais agradáveis esteticamente. Além disso, seu uso permitiu um melhor isolamento elétrico, o que aumentou a segurança do aparelho de forma significativa. Hoje em dia, os chuveiros elétricos estão presentes nas casas de quase todos os brasileiros.

A História do Pente
         A palavra pente vem do latim “pecten”, que é o nome de uma concha com formato semelhante aos dentes do objeto que conhecemos hoje em dia. Sabe-se que antes mesmo dos egípcios, outras civilizações já haviam desenvolvido pentes feitos com ossos de animais e madeira.
          Os egípcios utilizaram este objeto em larga escala. Os pentes, inclusive, eram objetos de luxo; muitos deles eram cobertos por ouro e pedras preciosas. Foram os romanos os responsáveis por reduzir seu tamanho, para que o mesmo pudesse caber até mesmo dentro dos bolsos.

A História do xampu
          O xampu surgiu na Alemanha em 1890, período em que as pessoas utilizavam sabonetes para lavar os cabelos. Somente após a Primeira Guerra Mundial que o xampu começou a ser comercializado em grande escala. Seu nome é proveniente de um modismo indiano presente na Inglaterra, pois “xampu” veio do hindu “champo”, que significa "massagear".
         Contudo, os xampus eram muito parecidos: todos continham tensoativos, substâncias que alteram a superfície de contato entre dois líquidos e provocam a limpeza do cabelo. A partir do século XX, diferentes tipos de xampus foram elaborados para cada tipo de cabelo. Para baratear o preço final do produto, também foi a partir desse período que começaram a produzir o xampu por meio de produtos sintéticos.

A História da Tesoura

          Não se sabe exatamente, mas os primeiros objetos semelhantes às tesouras surgiram no Antigo Egito, em 1500 a.C. Contudo, o formato com duas lâminas assimétricas, como conhecemos as tesouras hoje em dia, surgiu no Império Romano. Os romanos usavam tais lâminas para cortar o cabelo, tecidos e tosquiar animais.
        Até então as tesouras eram feitas de ferro e bronze e apresentavam um corte bastante imperfeito. Um grande avanço nesse sentido foi dado por Robert Hinchliffe, o qual produziu o primeiro par moderno de tesouras em aço polido, permitiu o aperfeiçoamento do corte e a massificação do uso do objeto. A partir de 1967, novos métodos de fabricação da tesoura foram feito pela empresa Fiskars Corporation, da Finlândia.

Fonte:www.ahistoriadetudo.com


A Invenção dos talheres
           Depois de muitos anos comendo com as mãos, o homem medieval desenvolveu um instrumento para levar o alimento à boca. Segundo historiadores, a Idade Média (entre os séculos V e XV) é o provável período do surgimento do garfo, item fundamental em qualquer refeição civilizada até hoje.
           A historia conta ainda que o uso do garfo se generalizou com a difusão de um alimento tipicamente medieval, a massa, pois era o instrumento adequado para enrolar os fios. Uma curiosidade é que o garfo é visto pelos homens da igreja, neste período, como um objeto de perversão diabólica.
          São Pedro Damião (1.007 - 1.072) descreveu assim o hábito da princesa bizantina Teodora, casada com o doge Domenico Selvo: "Não tocava os acepipes com as mãos, mas fazia com que os eunucos lhe cortassem os alimentos em pequenos pedaços. Depois mal os saboreava, levando-os à boca com garfos de ouro de dois dentes". A morte precoce e terrível da mulher, cujas carnes gangrenaram, foi vista como uma justa punição divina ao pecado.

Fonte:www.noticiasterra.com.br